O Banco Internacional de Comércio (BIC), encerrou há duas semanas, a sua agência localizada no bairro Petrangol, zona dos Kwanzas, actual município do Hoji Ya Henda. O facto está a causar vários transtornos aos utentes e moradores locais, por ser o único balcão existente ao longo da estrada direita dos Kwanzas.
“Entre os antigos armazéns da Arosfram a Refinaria de Luanda, só há este banco. Seria bom que outras agências bancárias também fossem instaladas aqui”, apelaram moradores locais ouvidos pelo portal MOVi.
Até ao momento, pouco ou nada se sabe, as razões que estão na base do encerramento da agência do Banco BIC na zona dos Kwanzas. Para os moradores, a situação está a tornar ainda mais complicado, porque os serviços multicaixa também estão encerrados.
Os mesmos disseram estarem surpreendidos com a decisão tomada pelo banco, defendendo que deviam pelo menos manter os serviços multicaixa.
“Esperávamos para abertura de mais agências bancárias e não o encerramento”, disseram visivelmente agastados, visto que de agora em diante, são obrigador a recorrer aos multicaixa da zona da Mulemba, estrada de Cacuaco, que fica longe das suas residências.
Procuramos ouvir os seguranças do estabelecimento, mas estes também disseram não ter informações sobre o encerramento. O aviso colocado na vitrine apenas innforma os utentes do banco que “os serviços encontram-se temporáriamente suspensos, podendo retomar em breve”, sem no entanto, adiantar a data.
Entretanto, em Junho do ano passado, a direcção do Banco BIC anunciou encerrar proximamente 40 dos seus actuais 230 balcões instalados nas 18 províncias do país, devido a contínua depreciação da moeda nacional Kwanza e o fraco poder de compra das famílias.
O presidente do Conselho Executivo do BIC, Hugo Teles, revelou na ocasião que a instituição “não está a passar pela sua melhor fase, em termos de resultados financeiros”, tendo em conta a actual conjuntura económica e financeira do país.
Ao falar a imprensa, à margem da assinatura de um protocolo de parceria entre o seu banco e novos investidores, enquadrado num projecto denominado “Crescer Juntos”, adiantou que o encerramento dos balcões pode provocar o despedimento de entre 300 a 400 trabalhadores.








































