O militante do MPLA e pré-candidato à presidência do partido António Venâncio, defendeu, este sábado (26-07), que todos os militantes do MPLA são iguais perante os estatutos e gozam dos mesmos direitos e deveres.
Venâncio respondia às recentes declarações do Presidente João Lourenço, que em entrevista à CNN de Portugal, defendeu que o o próximo Chefe de Estado angolano deve ser um jovem, numa aposta semelhante à que levou José Eduardo dos Santos ao poder em 1979, quando tinha apenas 37 anos.
Através de um texto que fez sair na sua rede social, o pré-candidato ao IX Congresso Ordinários dos camaradas a ter lugar em Dezembro de 2026, salientou que a nenhum militante do MPLA devem ser concedidos privilégios ou primazias, em respeito à Constituição da República e aos Estatutos do partido.
“Os Estatutos do MPLA não permitem qualquer discriminação por idade, por raça, ou por lugar de nascimento. Seria violar os artigos 17⁰ ou 52⁰ da Constituição, romper os princípios da igualdade, dos direitos dos cidadãos e da não discriminação”, disse, acrescentado que seria minar a coesão e unidade do partido.
Venâncio lembrou que os valores democráticos defendem que os militantes devem ser promovidos por razões do mérito pessoal, das competências e das capacidades que demonstrem possuir, num processo eleitoral interno de múltiplas candidaturas.
“Nenhum militante do MPLA deve sofrer pressões para votar num ou noutro candidato. A nossa campanha eleitoral interna, entre candidatos, iniciará 15 dias após a convocação do Congresso. Nem a direcção nem o presidente do partido têm competências para impor um candidato único”, atirou.
Referir que, a proposta de Jão Lourenço tem gerado debate sobre o perfil ideal do futuro líder angolano. Analista citados pela DW entendem que nomes como Higino Carneiro, não correspondem ao perfil traçado pelo actrual líder do partido, e apontam para a possibilidade de surgir uma mulher como cabeça de lista do MPLA nas eleições de 2027.








































