Além da conquista inédita, também bateu recorde de medalhas, com 89 no total, sendo 25 de ouro, 26 de prata e 38 de bronze.
Na edição anterior, no Japão, o Brasil conquistou 72 medalhas, com recorde de 22 ouros, além de 20 pratas e 30 bronzes, tendo ficado na sétima posição do ranking mundial. E foi em Tóquio que chegou à sua 100ª medalha de ouro na história dos Jogos Paralímpicos.
A XVII edição dos Jogos Paralímpicos, que terminou domingo, reuniu mais de 4.400 atletas de 185 países. O Brasil, com 279 competidores, segundo dados do Comité Paralímpico Brasileiro (CPB), foi o maior da história do País. A delegação teve 254 desportistas com deficiência, 18 atletas-guia do atletismo e 1 do triatlo, três calheiros da bocha, dois guarda-redes de futebol de cegos e um técnico do remo. Somente o atletismo teve 70 atletas e 18 atletas-guia.
No recorde anterior, a delegação que competiu em Tóquio, nos Jogos Paralímpicos de 2020, disputado em 2021 por causa da pandemia, teve 259 competidores, incluindo atletas-guia, calheiros, goleiros e timoneiro.
O sucesso da equipa paralímpica é resultado do esforço dos atletas e do investimento no sector. Desde 2001, vigora a Lei n° 10.264, chamada de Lei Agnelo/Piva – referência a seus autores, o deputado Federal e ex-ministro doDesporto, Agnelo Queiroz (PC do B-DF) e o senador Pedro Piva (PSDB-SP) – que estabelece repasse de 2 por cento da arrecadação bruta de todas as lotarias federais ao Comité Olímpico Brasileiro (COB) e ao Comité Paraolímpico Brasileiro (CPB), sendo 85% ao COB e 15% ao CPB.