No recente Angola Economic Forum (AEF), realizado entre os dias 27 e 29 de Agosto de 2025, em Luanda, sob o lema “Celebramos a História, Impulsionamos o Futuro da Economia”, convergiram importantes lideranças políticas, empresariais e académicas, num esforço coletivo em favor de um crescimento económico sustentável e inclusivo.
Entre os participantes de destaque figuraram o economista Manuel Alves da Rocha e o ex-Vice-Presidente da República, Bornito de Sousa, cujas reflexões iluminaram questões cruciais relativas à trajetória económica de Angola e aos caminhos a traçar para o futuro.
Já em edições anteriores — a título de comparação ilustrativa —, sabe-se que o AEF (realizado de 12 a 14 de Junho de 2024) congregou cerca de 85 oradores, entre decisores políticos, académicos, empresários e sociedade civil, com destaque para a participação de Caetano Valente, Administrador para Operações da Etu Energias, no painel “Futuro da Indústria Petrolífera Angolana”.
Mais além, em outras iniciativas associadas à Petroangola, como o “Fórum Banca Oil & Gas”, estiveram presentes figuras relevantes do setor financeiro e petrolífero — entre as quais o Administrador Dr. José Alves Nascimento e o Diretor Paulo Graça Silva, que integraram os painéis sobre abertura empresarial e financiamento ao conteúdo local.
Vantagens e Importância do Fórum
- Ampliação do diálogo multidimensional
Ao reunir representantes dos poderes públicos, sector privado, academia e sociedade civil, o fórum promove o entendimento mútuo e a convergência em propostas estratégicas – essenciais para a diversificação econômica, modernização institucional e competitividade internacional de Angola.
- Valorização do capital humano e do conhecimento nacional
A intervenção de Caetano Valente destacou a centralidade dos recursos humanos: “nossa riqueza é e deve ser a qualidade dos nossos recursos humanos” . Este enfoque reforça que a inteligência, formação e inovação angolanas são pilares inegociáveis para o progresso duradouro.
- Promoção de políticas de conteúdo local e financiamento sustentável
Os debates no Fórum Banca Oil & Gas trouxeram à tona a relevância de fortalecer as cadeias de valor nacionais e mobilizar capital — público e privado — para dinamizar o setor energético com impacto local .
- Captação de parcerias e projeção internacional
Ao reunir figuras como economistas veteranos, ex-governantes e executivos, o fórum favorece a criação de redes de colaboração, trocas de conhecimento e potencial atração de investimentos — fundamentais num ambiente global competitivo.
Parabéns aos Organizadores e Participantes
Externamos os nossos cordiais parabéns à Petroangola e aos seus parceiros — incluindo Kwanza Economics — pela excelência na organização e pela visão estratégica demonstrada. O empenho efetivo, a qualidade dos debates e o acolhimento atento conferem credibilidade ao país e reforçam a confiança dos cidadãos e investidores na trajetória angolana.
Merecem igualmente reconhecimento todos os envolvidos: Manuel Alves da Rocha, Bornito de Sousa, Caetano Valente, José Alves Nascimento, Paulo Graça Silva, entre tantos outros que, com dedicação e clareza, enriqueceram os painéis, trocando saberes e construindo pontes para o amanhã.
Contribuições Duradouras para Angola
- Cultura de diálogo e reflexão — fóruns como este criam precedentes vitais para a coesão institucional e a capacidade de resposta cooperativa diante dos desafios econômicos.
- Fortalecimento institucional — ao fomentar práticas transparentes e participativas, cresce-se a confiança interna e externa na governança pública e empresarial.
- Diversificação e valorização local — incentivando a transformação produtiva e o desenvolvimento de competências nacionais, estabelece-se base sólida para a resiliência e crescimento sustentável.
Conclusão
O Angola Economic Forum, promovido pela Petroangola, transcende a formalidade de um evento setorial. É um catalisador de diálogo, inovação e coesão nacional. Que esta iniciativa se inscreva de forma regular na agenda angolana, servindo de trilha para uma economia moderna, dinâmica e inclusiva — à altura das aspirações do povo angolano.
Por: Tyilenga Mutindi