Agostinho Kapaia, presidente do conselho de administração da OPAIA, uma das empresas que detém o Complexo de Fertilizantes do Soyo, garante que o fornecimento às comunidades agrícolas angolanas está assegurado.
Vinte por cento do financiamento global do projecto foi garantido pelo Governo angolano, para poder abastecer o mercado interno: “Estamos a falar de cerca de 300 mil toneladas que vão ficar para o mercado angolano”, explicou o responsável.
Por sua vez, o engenheiro agrónomo Santos Quizembe, acredita que a produção local de fertilizantes pode ajudar a reduzir os preços.
“Para os nossos agricultores, será um passo importante para poderem aumentar a produção e a produtividade, principalmente na agricultura familiar”, afirma Quizembe.
O engenheiro agrónomo alerta, no entanto, que só a aposta em fertilizantes não chega. Será necessário investir mais em sectores complementares.