O ano de 2024 para os militantes, amigos e simpatizantes do PRS foi mais uma vez histórico face a realização do V Congresso ordinário, em que reelegeu Benedito Daniel para dirigir mais uma vez os destinos do partido, disse o secretário do PRS no Huambo, Soliya Selende.
Segundo o político que proferia o discurso circunstancial de cumprimento de fim de ano diante dos membros do seu executivo provincial, para o Huambo, “fomos reeleito a secretario provincial para o segundo mandato”.
Com uma linha de forças que se arrasta desde 1990, o também membro do conselho político do comité nacional salientou que continua assente no “federalismo”, justificando que na visão do seu partido e de muitos académicos, é um sistema que anula as assimetrias.
Selende lembrou ainda que o PRS não é um partido como chamam aqueles que combatem a organização. “Nós fazemos o que os ditos partidos grandes não fazem. Estamos a resistir às traições internas e externas. Nós existimos porque temos uma base sólida”, referiu.
O número um do PRS na província do Planalto Central aproveitou igualmente o momento para chamar atenção aos que apelidou de “bajuladores do Huambo”: que a troca de governador não é a solução porque o regime e o sistema são os mesmos.
“Há bloqueios entre eles próprios. Há dinheiro para alguns governadores e não há para outros. Há planos de emergência para Pereira Alfredo, e não há para Lotty Nolica”, salientou, argumentando que tudo isso indica que entre eles há filhos e enteados.
Selende falou também sobre o programa do PIIM em curso na província, segundo, não reflectem na vida dos cidadãos umas vez que o benefício foi somente das empresas que receberam dinheiro sem terminar as obras. Ainda de acordo com o político, 70% das obras nos municípios do Huambo estão em escombros, como por exemplo, nas comunas do Chinjenje, Longonjo e Londuimbale.
“Muitas estradas que engoliram dinheiro para trabalhos de terraplanagem, hoje são ravinas, como são os casos da svias que ligam Santo António/Kapango, Tchicala Tchiloanga/Sambo, Mungo/Cambuengo, mercado da Alenha/Ekunha, tudas elas cabimentadas sem resultados palpáveis”, concluiu.








































