O secretário do PRS na província do Huambo, Soliya Selende, denunciou nesta quarta-feira, 25 de Dezembro, as más condições em que se encontra a ponte que liga a comuna da Tchiaca e o município sede do Tchinjenje.
Como consta, a ponte desabou há três semanas, na sequência das fortes chuvas que se abateram na região, tendo cortado parcialmente a circulação de pessoas e bens entre as duas comunidades.
Para contornar as dificuldades, os populares uniram esforços e construiram no local uma ponte provisória de troncos de árvore, enquanto aguardam pela intervenção das administrações locais e do governo provincial para resolver a situação.
“Mas infelizmente, nenhuma deles se prontificou, até agora, em dar solução ao problema”, lamentou Soliya Selende, que visitou o local juntamente com a sua equipa em pleno dia de natal, para averiguar o caso.
O mesmo revelou que havia uma empresa, que por condições pouco esclarecidas, terá ganho uma empreitada para trabalhos de terra planagem do troço entre Tchiaca a Ombala, salientando que ao invés de melhorar, piorou mais o estado de degradação da via.
“Esta ponte é do tempo colonial. Há 50 anos de independência, o Governo do MPLA não conseguiu remodelar ou mesmo construir uma nova ponte”, criticou.
Selende denuncia que a população, para fazer a travessia, teve que construir como alternativa uma ponte provisória de troncos de árvore. O político considera que este este é um sinal evidente da má governação do MPLA, há 50 anos no poder.
“As pontes deixadas pelo colono estão a gritar por socorro. Só agora eles vão tentar fazer alguma coisa”, ironizou.
O líder do PRS no Huambo manifestou também preocupado com a debilidade dos serviços de saúde a nível da comuna da Tchicaia. Segundo denunciou, para o funcionamento da única ambulância, os populares são obrigados a contribuir alguns valores para compra do combustível.
“Os motoristas das ambulâncias que operam a nível das comunas são grandes heróis, porque passam imensas dificuldades”, reconheceu o político, que também parabenizou os enfermeiros destacados nas aldeias e comunas, por exercerem em simultâneo o papel de médico e enfermeiro.
“São eles que prestam os primeiros socorros nas aldeias recônditas onde não existem médicos”, acentuou.








































